É um tumor maligno pouco frequente que se desenvolve, em geral, a partir dos 40, 50 anos.
São fatores de risco:
1)
Fimose que impede a exposição da glande (cabeça do
pênis) por causa do estreitamento do prepúcio (a pele que reveste a glande)
2)
Falta de
informação;
3)
Higiene local precária;
Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, embora grande número de casos tratados de câncer de pênis esteja concentrado em São Paulo, a maioria dos pacientes veio dos estados do Norte e Nordeste.
Sintomas
O sintoma mais comum é o aparecimento de uma ferida avermelhada, que não cicatriza, ou de um pequeno nódulo, na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis. Inicialmente, essas lesões podem não doer, o que retarda o diagnóstico.
Diagnóstico
O exame clínico e o resultado da biópsia são elementos fundamentais para o diagnóstico de um tumor maligno no pênis. Quanto mais precocemente ele for feito, melhor será a resposta ao tratamento. O problema é que, por falta de informação ou constrangimento, muitos homens demoram a procurar atendimento médico, quando notam alguma alteração no pênis e deixam de tratar uma doença que pode ter cura.
A prevenção do câncer de pênis está diretamente associada a três princípios básicos:
1) higiene diária com água e sabão, especialmente na hora do banho e depois das relações sexuais;
2) cirurgia de fimose, quando a pele do prepúcio inviabiliza a exposição da glande e a higiene adequada da região;
3) uso de preservativos nas relações sexuais.
Tratamento
O esquema de tratamento do câncer de pênis é diretamente determinado pela gravidade e extensão da doença. Nas lesões iniciais, o tumor e uma pequena parte dos tecidos ao redor podem ser removidos cirurgicamente ou por ressecção a laser. A preocupação é sempre preservar a maior quantidade possível do tecido peniano, de forma a manter as funções sexuais e urinárias.
A remoção completa do pênis e dos gânglios inguinais só é indicada nas fases mais avançadas da doença.
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